Post sem motivos

(imagem do deviantart by cadynho)

Ainda não sei o motivo desta postagem. Meu coração está doendo um pouco. Acho que é apenas para passar o tempo. Mas tanto faz, como o blog é meu, faço com ele o que eu quiser, portanto cabe a tí, leitor, ler ou não ler este e os vários posts que se encontram aqui no blog.

Um barco navega, sonhando, contente
Na tarde de julho - e o sol, complacente,
O mar ilumina em fulgor resplandecente...

Crianças felizes, na praia abrigadas,
Num grupo de três, a escutar, encantadas,
Um simples relato de lendas douradas...

Desbotam memórias a cada arrebol
Dos ecos arcanos de antigo farol -
As geadas do inverno mataram o sol!...

O fantasma de Alice assombra-me ainda,
Debaixo dos céus se movendo - tão linda!
Na terra invisível de sonhos infinda...

Somente crianças, ao ouvirem a história,
Com olhos ansiosos, atentas à glória,
Percebem o outro no meio da escória...

E fazem seus ninhos na Terra Encantada,
Sonhando de dia e na noite estrelada
Com mortos verões transformados em nada...

E ao serem jogadas na estranha corrida
É a mensagem dourada afinal percebida:
Que a vida é um sonho e que o sonho é a vida!...

Lewis Carroll

Sinceramente, não entendi muita coisa dessa poesia maluca. A única coisa que compreendi foi o último verso.
Achei a imagem ali de cima bonita.
Se alguém entender essa poesia, avisa?

Na verdade, eu sou uma romântica covarde, que tem 'semancol' a cada duas horas, seguido duma vontade de morte, logo depois de abatimento e vazio contínuo, seguido de uma suposta 'coragem' para enfrentar o próximo dia.
Faz sentido, é só pensar.

Queria estar na praia

Eu não sei o motivo, mas ultimamente estou com uma vontade louca de ir à praia. Engraçado que eu nunca gostei de ir para lá...Talvez seja o enjoo de sempre estar na cidade. Ou no campo. Junto da família. Ou até mesmo, a influencia do velho e atual vício: músicas do Jack Johnson. [se bem que eu estava com vontade de ir antes de voltar a ouvir as músicas...]

Eu queria pelo menos uma vez ficar aproveitando a praia sem minha família. Seria mais tranquilo, acho.

Lá na escola, embora faltando ainda um ano e meio, já estão discutindo a viagem de formatura. Umas querendo ir para Porto Seguro, outros...bem, não sei ao certo, mas pelo que falaram, querem ficar 'todos juntos'. Foi uma confusão e ainda vai ser pior ano que vem. Engraçado que a professora de história até ofereceu a laje dela para fazermos churrasco; um meio de comemorar a formatura, juntos. Final das contas, fiquei com dor de cabeça, e ainda estou com ela. Parece que minha adorável companheira de verão gosta também de barracos...

De qualquer modo, não importa. Só sei que queria ir para a praia. E queria que minha dor de cabeça parace. Queria ter tempo para ler livros, para dormir. Queria poder doar sangue. Queria não precisar fazer trabalho de biologia. Queria estar na praia.

E, realmente, praia é quente, suja e tudo mais. Mas eu gostaria de estar lá para não pensar, apenas aproveitar o sol (de vez enquando é bom ficar sob o sol).



Hime odeia pegar sol.

O dinheiro compra a felicidade?

Hoje, enquanto estava no metrô de volta para casa, vindo da Paulista após uma consulta na dentista, uma pedinte entrou no vagão e implorou por dinheiro para alimentar as crianças; eram três meninas pequenas; uma na faixa dos três anos, a outra na dos cinco, a última não estava junto da mãe. Olhei para os lados, ninguém havia se movimentado, se comovido com a história da desafortunada mulher. Em vão esperei alguém tomar o primeiro passo. Rápidamente pensei em todos os motivos e consequências daquele ser para estar em estado tão deplorável. Lembrei das aulas de geografia, quando aprendemos sobre índices de analfabetismo, pobreza e taxa de natalidade; de sociologia, quando o professor explicou e abriu nossos - pelo menos os meus - olhos para a verdadeira carcaça humana, nojenta e repugnante em todos os aspectos, desde sua criação, e assim, poder de algum modo, lutar contra essa natureza devassa; de filosofia, quando o professor nos ensinou redes filosóficas, que nos ajudavam a compreender a humanidade. Lembrei de tudo em frações de segundos.

Não direi que meu coração doeu ou apertou, ou mesmo que senti nojo. Assim como todos, apenas me comovi. Fiquei triste em pensar que vivia em um país que possui tão grandes riquezas, mas que é governado com tão pouca inteligência. Eu sei que levará várias décadas para este país melhorar para chegar perto do nível europeu, mas qualquer ajuda, qualquer ato de bondade, mesmo que seja pequeno, para muitas pessoas, ja é muita.

Dei dois reais para a mulher. Era a única coisa que tinha na carteira. Ela me disse "Deus te abençoe e pague em dobro". Não acredito em Deus, apenas na existência da Terra, portanto, nossa mãe, mas isso não vem ao caso. A única coisa que esperei aquela hora, e que ainda espero, é que aquela mulher consiga algo para alimentar as crianças. Aquelas crianças não merecem passar por aquilo. Afinal, aquela mulher ja é praticamente uma alma perdida e nada mais espero dela, mas as crianças, elas sim são dignas de compaixão.


Agora pouco descobri na internet um show do Switchfoot que vai ter em São Paulo (capital e interior) e no Rio de Janeiro. Preciso de dinheiro para ir, e acho que meus pais dificilmente me deixarão ir - não por causa do dinheiro, mas porque fica longe de casa, e é um show, ou seja: drogas (sim, essa é a cabeça dos meus pais). Enquanto escrevo este post, reflito na situação em que vivo. Muitas vezes eu reclamei de ser pobre, mesmo sabendo das condições precárias e lastimáveis que meus pais viveram antes de conseguirem, com dificuldade, um emprego que miserávelmente sustentasse a família. Agora, penso eu, nasci em um berço, não de ouro, mas de prata, e que desde que nasci nunca me faltou nada, nem roupas, nem alimento, muito menos educação. Não fui privada, em pontos como esse, de nada. Possuo uma casa confortável, onde passo os dias de minha vida a resmungar a minha desditosa sorte. Sou romântica, não nego, mas de vez enquando o 'semancol' é tão forte que agente se pergunta " Por que raios eu sou assim?".

Bem...respondendo á pergunta do post, ela compra. Não adianta, ela compra sim, pois aquela mulher teria toda a felicidade do mundo se tivesse dinheiro para alimentar suas crianças e sair da miséria. Eu seria feliz com dinheiro, mesmo não possuindo família, porque eu possuiria amigos, e mesmo que não os possuísse, eu doaria para necessitados, o que me deixaria feliz - acho que estou me contradizendo...

Em todo caso, em minha opnião ele compra. Certamente, ele não compra sentimentos, mas satisfaz os desejos da carne, do corpo. Os sentimentos, bem...deixemos para outro assunto em outro post.

Este post é apenas, acho, para que você reflita. Faça uma boa-ação de vez enquando. Eu sei, o dinheiro pode faltar para você depois, mas para quem você doou seria muito pior se ele não tivesse aquela pequena quantia, que por algum tempo, pode ser sua salvação. Afinal, nós fazemos nossa parte, agora, depende apenas deles.

Uma música que combina com este post : Awakening - Switchfoot [para variar -rs]
:*

Redação

Fiquei triste hoje. Queria ir amanhã na Bi. mas nem vai dar. Ninguém pode. E ainda me falaram uma coisa que me entristeceu bastante...é incrível a insensibilidade das pessoas. transparência

Hoje e ontem tivemos de escrever redação para a prova de Sociologia e Redação. Tudo o que nós escrevemos em uma redação é uma coisa nossa, parte do nosso ser; são nossas opniões.
E como eu não tenho nada de útil para colocar aqui, vou colocar as redações. Sim, vou torturá-los. É, ajuda comentários críticos.

Família Marionete

Um modelo de família que o governo precisa para serem usados e controlados pelos outros.

Em uma democracia todos têm direito de votar e opinar, expondo suas idéias quanto à questões discutidas para novos melhoramentos no país; um desses meios são criando novas leis. Como exemplo, um novo projeto de lei prevê punições para os pais que baterem em seus filhos. Será essa a nova lei de que o povo precisa?

Como alvo de discussões, esse projeto criou muita repercussão, afinal, o governo está ou não tentando interferir no modo dos pais educarem seus filhos? Em parte, sim, os pais estão perdendo o direito de educar seus próprios filhos, pois se foi criada uma lei contra palmadas e beliscões, está havendo uma invasão de privacidade.

Esse novo projeto é um meio dos pais pararem de impor limites á criança de uma forma brita, porém, muitas vezes este é o único jeito de disciplicar uma criança travessa que não obecede e não respeita as ordens e decoro requisitados pelos pais, e como consequência, os tutores aderem ao método da palmada.

Muitos são os casos de crianças e jovens que são covardemente espancados e têm seus corpos mutilados por tais atos aplicados por pais geralmente bêbados ou usuários de drogas. Nestes casos é que deveriam entrar as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente, já a muito criadas, para impedir esses acontecimentos.

Novas leis são necessárias e o povo não precisa de uma que certamente já existe no Estatuto, mas agora mais rigorosa. Bater é um método mais rápido e eficiente para a criança aprender limites , e o governo não precisa controlar os pais para isso; de vez em quando é necessária a palmada. A educação é dada pela família, não por leis impostas pelo governo.

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lalala. Acho que consigo pelo menos um seis. Acho. Pensei em pessoas escrevendo artigos para revistas e tentei fazer igual. Acho que não deu muito certo... mas agora não importa.

A outra folha ta aqui do lado mas to com preguiça de digitar...to procurando livros baratos para comprar. E estou cogitando a idéia de ir num sebo da Paulista ou algo assim.

Beijo.

BIENAL

Do dia 12 ao 22 de agosto, das 10h às 22h, no Anhembi acontecerá a famosa Bienal Internacional do Livro em S.Paulo. Têm promoções culturais bem variadas e bastante interessantes. Me submeti a uma - por que será? - bem divertida, até; o primeiro lugar ganha um not. e o sorteio acontecerá amanhã. É, to rezando para ser sorteada, pois assim, quem sabe, eu desempaco de vez e escrevo de uma vez por todas meu livro, né?!

A pergunta que era para eu responder via Twiiter era :"Em seu post, que nome Fracky dá a quem detesta emprestar livros?" É. Como raios vulcânicos eu poderia saber? Pedi ajuda para minha amiga [kiddy,thanks.] e nem ela entendeu direito. Pesquisei no twitter. Achei quatro pessoas com esse nome; uma mais estranha que a outra; escolhi a menos pior e única que falava português. Comecei fussar no twiits dela, no site e tudo mais. Não achei. Soltei no twiiter então uma frase de descontentamento e tristeza "como raios vou saber como a @fracky chama um cara *** ******************?" e por incrível que pareça, ela começou a falar comigo. Em poucos twiits, ela me deu a pista que precisava (obrigada!!) e consegui responder a pergunta.
Resposta:bookaholic pscopata. É, eu nunca advinharia.

Obrigada por me ajudarem, gente.-q
Bom, estou pensando em ir para a Bienal neste sábado com uns amigos. Quero ver se papai e mamãe deixam...tomara. Vou querer comprar uns mangás e se der, alguns livros. Quero contar para eles que estou (tentando) escrever um livro. Li nas cartas que vai dar certo, que eles aceitarão e que ficaremos felizes. Mas eu ainda tenho medo. Medo de dar o primeiro passo. Disse que faria isso ontem e não fiz. Estou pensando em contar por e-mail...bom, tanto faz. Ainda tenho algum tempo para pensar nisso - na verdade não, mas vou tentar dar um jeito.

É, a única informação útil disso daqui é a Bienal. Desculpem-me.

ok

FUVEST
- período de inscrições: 27/08 a 10/9. Quem já fez FUVEST ano passado não precisa se matricula denovo porque já é cadastrado - ou uma coisa assim, sei lá.

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tinha muita coisa pra posta, mas to sem tempo e com preguiça...quem sabe amanhã?!

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Nicest Thing
Birds

é, viciei denovo nela.
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ganhei 2 all star novo da minha tia. lindos. morri.
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101

de todo, o dia não foi tão ruim. praticamente dormi nas 3 primeiras aulas, na 5ª aula eu literalmente dormi e na sexta foi até produtivo. passou rápido hoje. ainda bem. mas o que entristece é que amanhã tem mais. e assim por diante.

engraçado que hoje eu acordei fazendo poesia. era um ato inconsciente. eu estava acordando. como se estivesse com um pé nos sonhos e outro na realidade, mas estava dormindo; foi o segundo em que acordei. e se me lembro bem, a última coisa de que me lembro foi de uma perspectiva baixa, que pegava a rua e os meus pés; dava pra ver que era verão. e tudo era rosa.

Eu era uma menina...
Apenas uma menina...

100

postagem 100
1 de agosto de 2010

aquelas foram as melhores férias de julho.