terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Desejo de Morte
Sorrir. Respirar.
Bah!
De que adianta a vida se a morte nos deseja?
Que morramos, então!
domingo, 20 de novembro de 2011
Que saudade...
Vovó, eu e minha irmã íamos fazer pique nique ao pé da aveleira no topo da chácara quando eu ia visitá-la. Era uma festa. Bolo, bolacha, torrada, geléia, suco, frutas colhidas direto do pé; nos empanturrávamos. Uma alegria, só...Quisera eu que fosse assim; que ela tivesse uma chácara, que não tivéssemos problemas...E agora tudo tão enuviado...
Ah, a falta que, tempos outrora pouco importantes, me faz! Que saudade, vovó...
sábado, 29 de outubro de 2011
Fase
Não escrevo mais. Desenho pouco. Minha vontade desapareceu de novo. Estou num momento bucólico, diria. Quero ir para o campo e dizer 'carpe diem' para quem quer que eu veja. Quero ficar só olhando os dias passarem...Viajar. Conhecer. Na verdade, queria fazer parte do mundo fantástico de Bilbo e Frodo. Acho que na verdade das verdades, estou precisando de férias. Férias prolongadas.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Dane-se
para quê irei cantá-lo?
Tenho mais que sonhar, mesmo.
Dane-se esse mundo,
os diabos que o carreguem.
Eu quero mais é sonhar, mesmo.
domingo, 18 de setembro de 2011
A Guerra
Olhei rápido para o oeste, surpreendida. Um berro. Começara as provocações para a guerra. Minha vista, um tanto falha àquela altura da vida, estava um pouco enuviada, mas conseguia ver. Enxergava nitidamente o herói de nossos inimigos avançando no amplo espaço de batalha que dividia as duas tropas adversárias. Um homem moreno, gordo, de membros grandes e grossos, alto e musculoso. Não possuía cabelo, era igual aos párias de minha tribo. Não parecia possuir barba. Era um ser estranho, comparado aos homens de minha tribo. Nós tínhamos pinturas espalhadas pelo corpo, retratando nossas almas e nossas vidas, os homens possuíam barba e madeixas longas. Sim, aquele era um povo estranho. Um povo estranho que tinha nos insultado.
E lá estávamos, para guerrear.
O herói inimigo começou as provocações. Os estranhos não tentaram uma reunião de tribos para melhorar a condição da guerra ou mesmo para uma tentativa de entrarem em acordo para não fazê-la; um pedido de desculpas rechonchudo. Nada. Era um povo que não respeitava as leis dos Deuses e que não merecia existir. Mereciam ser punidos, sim. Punidos. Mas não com uma guerra daquelas...
Olhei para minhas irmãs, sentadas nos ganhos mais grossos e altos da árvore. Não estariam seguras por muito tempo. Eu não estaria segura por muito tempo. Mas iríamos nos defender. Ensinei-as a manejar espadas, machados leves, a atirar com flechas, a lutarem sem armas. Tinha feito tudo que podia para muni-las de segurança, assim como as outras mulheres. As jovens, virgens e grávidas foram enviadas escondidas para o reino amigo de meu companheiro. Estavam seguras lá. Enquanto nós ficamos em cima das árvores como arqueiras, e lutamos em cima da terra, como homens. Sim, como homens. Os seios foram apertados e espremidos contra panos e mais voltas de panos, para deixar-nos livres como os homens. Usamos roupas de homens, porém mais curtas e ajustadas para nossos corpos. E algumas cortaram os cabelos, para serem confundidas. Éramos verdadeiros homens. Naquela guerra, iríamos ser um só, junto aos nossos companheiros. Nossas almas cantariam na mesma sintonia a vida, assim como cantariam a morte.
Uma lágrima escorreu por meus olhos. Queria as ver felizes, todos felizes, gordos e sorridentes. Mas havia a guerra. Pensamentos de criança que passam pela cabeça as vezes são tão puros e ingênuos que fazem-nos voltar a crer que o mundo era simples daquele jeito...Mas não é.
Começou a luta, com o barulho e faíscas dos metais ao se encontrarem. Meu companheiro venceu. Nossos homens urraram, gloriosos. As mulheres ficaram quietas, porem com a confiança renovada. Iríamos vencer, era o que pensávamos.
Estourou a guerra. Colocamos as flechas nos arcos e atiramos longe os projéteis; eram poucos os que não acertavam os alvos. Conseguimos assim, uma boa liderança e iríamos fazer de tudo para continuar com ela.
Nós iríamos lutar.
domingo, 11 de setembro de 2011
Escalada
Mas eu vou batalhar para que seja, e para que um dia eu possa voltar. Voltar a ser plena, completa e feliz.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Mais uma rodada, por favor.
Serei muito ingenua ou muito crente nas coisas?
Estou apostando todas as minhas fichas. Vamos ver o que acontece em seguida.
Onde?
Não consigo passar nem uma lasca de dor, angústia ou solidão. Eu sou tão...tão...ridícula.
Será que hoje em dia ninguém mais acredita em sentimentos?
Será que eu ainda acredito?
Minhas lágrimas parecem estar secas...onde estão os rios?
sábado, 3 de setembro de 2011
O medo
Sou covarde?
Não sei.
Possuo vida bastante cômoda, ainda bem.
Mas não sei.
Definitivamente, ainda não me conheço totalmente.
domingo, 17 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Ilusões
eu sonhava colorido
de diferentes tons de azul
até chegar ao negro mais bonito.
Imaginava cintilantes lágrimas de felicidade,
lágrimas onde brotam o calor do riso
folgado e presunçoso.
Sorrisos contagiantes,
cativantes em todo o seu esplendo juvenil.
Ilusão. Imaginação fértil de doce criança!
Vejo todos os dias o céu pincelado
com diferentes cores vivas,
e continuo morta.
Intacta em meu túmulo de sofrimento.
Um Inseto Negro de Podridão.
Fui criada em um castelo prateado, onde via apenas meu próprio reflexo. Não digo que vivi no luxo, mas também não vivi na pobreza. Eu tinha o que queria; o que podia ter. Eu era feliz em meu pequeno mundo de cristal.
Ao primeiro contato com o novo sol, naveguei por mares desconhecidos. Descobri a podridão. A tristeza. A amargura. O lado negro do mundo, que todos tentam mediocremente maquiar com pó de arroz e batom rosa queimado, de tom fosco e natural.
É triste. É sujo.
Quero voltar.
domingo, 10 de julho de 2011
A Rainha do Desespero
A Aranha da Indiferença
Sim, é aquela pobre criatura agonizante, sofrendo com suas feridas.Mi-nha pre-sa.Hahaha! Ora, como diverte-me! Vejo em seus olhos ainda um brilho cálido, e pelo arquear das sobrancelhas deduzo que ainda teima em pensar que pode viver. Hahahaha! Doida, doida a pobre criança! Alucina em seu próprio leito de morte! Hahaha!
E agora eu a envolvo com meu detalhado tecido de pano, minha renda delicada, o seu frágil corpo. Docilmente cedendo aos encantos cuidadosos de minhas garras, rende-se completamente. Haha!
Cérebro doce e descartável. Carne macia e impura. Bah! São apenas diversão enquanto morrem.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Ciúme
BUENO, Silveira. Minidicionário da Língua Portuguesa. Ed. FTD, 2001. p.170
A Presença do Divino
Estavam todas concentradas em suas árduas tarefas, não percebiam o perigo que corriam; e se perceberam, não ligaram.
Eram fortes e destemidas e, acima de tudo, obedientes. Óh, que belas operárias! Pena terem uma morte tão precoce.
Assim como veio a noite, veio o dia, mais rápido que um raio. Clareou-se tudo e então começou a batalha. A batalha contra o invisível.
Mares hediondos e ardilosos as puxavam para se afogarem em suas atormentadas águas. Era frio, congelante. Agora lutavam contra dois inimigos: o inimigo invisível e a água.
Deuses perversos! Como tiveram a ousadia de fazer aquilo? Sanguinários! Sem coração! Malditos impiedosos! Horrívelmente pavorosos!
O exército sucumbiu em três longos minutos, apenas. Algumas morreram de frio - e a maioria morreu arrastada para dentro da boca dos deuses, afogando-se ao penetrar nas entranhas marinhas ou a caminho delas, durante a queda dos precipícios.
Sem sobreviventes. Apenas dois ou três corpos que restaram intactos, sem mutilações do inimigo.
Mas espere! Há ainda uma chance! Ele sobreviveu! Tentará a abençoada sorte e ousará desafiar os deuses! Pobre coitado, sempre soube de seu destino, e agora o está trilhando!
Lutou.
Resistiu.
Morreu.
Pobres formigas.
sábado, 28 de maio de 2011
"Eu amo-te"
Maldição Perpétua
domingo, 22 de maio de 2011
Minto
sábado, 21 de maio de 2011
Vida
sábado, 14 de maio de 2011
b.o.n.e.c.a.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Como preservar seus livros
- Ao tirar um livro da estante, nunca o faça puxando a parte superior da lombada. O ideal é afundar um pouco os dois livros ao lado para puxar o do meio.
- À estante, não deite livros. Não incline livros. Livros devem ficar em pé para que suas espinhas não sejam forçadas e afrouxadas.
- Leia os livros abrindo-os em V. O mesmo vale na hora de tirar fotocópias. Arreganhar rompe-lhes a espinha.
- Comida e gordura não combina com livros. Atrai bicho. (A cola que prende o corpo do livro à lombada também atrai bicho, mas aí não há muito o que se fazer a respeito.)
- E o mais importante: quando a traça aparece. Bichinho nojento. Feio. Asqueroso. Desprezível.
- Ela jamais vêm sozinha. Quando uma fêmea deposita ovos, é de centena em centena. Escondem-se da luz, as desgraçadas. Agem à noite para que ninguém às veja. E cada bicha vive uns quatro anos se deixadas em paz. Ela se esconde num casulo, mas que ninguém se engane. É aberto em ambas as pontas. A lagarta – feia como os diabos – sai.
- A solução barata é abrir livro por livro, limpar as estantes. Mas é ineficaz e trabalhosa – se sobrar uma, não tem jeito.
- A solução definitiva é contratar uma empresa que combate pragas e dedetizar as estantes à morte.
- Mas cuidado com livro, cada um tem o seu – e há, por certo, quem discorde dos que estão aqui.
Em pequenas bibliotecas domésticas, a deterioração maior não se deve a insetos, mas a luz excessiva e poeira. Aí, a solução proposta é totalmente adequada - limpar frequentemente e manter cortinas baixadas.
Quanto ao amarelo: não adianta, é a oxidação normal do papel do livro com o ar. O melhor modo de conservar os seus livros é limpando sempre e deixando-os pegar ar fresco. Uma estante com portas de vidro também é bom[embora eu acha totalmente inútil e desnecessário -rs].
Achei legal também essas dicas disponíveis no 4shared.
Ah, e não sei se vocês sabem também que sol faz mal. Aliás, livro é fresco, né? VISH.Q
Se você for limpar sua estante: limpe com o lustra-móvel(além de deixar com um cheiro bom, lustra e previne insetos); coloque seus livros no sol por pelo menos uma hora, abertos (pode deixar no sol, claro, mas não muito. E pode deixar no sol porque seu livro não pega muita claridade, e poxa, é UMA VEZ NA VIDA E OUTRA NA MORTE, seu livro não vai pegar fogo-y-); passar um pano seco entre as páginas(por dentro do livro) e entre a capa e lombada(por fora do livro); e todos os itens acima retirados do site lá.
E por favor, acima de tudo: ALOJAR AS ESTANTES EM LOCAIS CLA-ROS. Não precisa ser no sol, pois como eu disse, o sol faz mal para o livro, mas num lugar onde pegue luminosidade, ok?
Espero que vocês sigam as recomendações e limpem suas estantes e seus livrinhos :D
domingo, 20 de março de 2011
Uma boa ação
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Raios e trovões
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Religião
Hoje, na aula de história, começaram a falar algo sobre pai de santo, com o assunto caindo em seguida logo em macumbas, cristianismo, satanismo e bla bla bla. A professora nos deu um exemplo bem comum, então, de preconceito contra religiões: os vizinnhos dela eram evangélicos[acho que era isso] e diziam aleluia de domingo a domingo o dia inteiro; eis que então, uma vizinha, decide fazer um rito de Umbanda no terreiro[?] e toca tambor o dia inteiro; no dia seguinte, a mulher evangélica estava fazendo um abaixo-assinado para que a outra parasse com esses rituais. Então a professora falou:
- Se fosse uma religião de brancos, todo mundo aceitava numa boa!
É verdade. Há preconceito.
Como um menino da minha classe também disse ' A religião pode ser de um jeito pra mim, enquanto pra você é de outro'.
Devemos julgar só quando conhecemos, não antes.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Verão
Então, uma musiquinha bem básica com esse tema:
The Beach Boys - Don't Worry Baby
:*
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Mamãe e filhinha: puro instinto
Fiquei chocada.
Afinal, desde quando fazemos isso? Desde quando temos essa sensação? Essa ânsia?
Comentei com minha mãe isso na hora. E ela disse 'instinto'. Mas, sabe, é realmente instinto. Porque nós nunca brincamos com ela de mamãe e filhinha (não pelo menos eu e minha outra irmã). E eu também me lembro dessa minha época que eu brincava cuidando das bonequinhas. É puro instinto. Assim também como outras coisas na nossa vida, a qual realizamos sem alguma 'ajuda' ou algo do gênero; só deixamos fluir pelos instintos.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Romances Teen
Já li 6 livros desse gênero: Avalon High, Sorte ou Azar, Ídolo Teen, Garota Americana 2, Saga Crepúsculo e, agora o último, Fallen. Sabe, dessa lista, os que eu realmente gostei foram os 2 primeiros. O resto já não é tão bom assim.
É como eu realmente disse na postagem do outro blog: falta o fermento no bolo.
Não compro mais desse gênero. Cansei de me iludir.
A não ser que o livro seja realmente O LIVRO - o que será difícil.
Carpe Noctem :*
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Garota, SE LIGA!
E finalmente, me manquei que meu mundo é muito pequeno.
Sites: Descobrindo Jane Austen
Vida de Garota Brasil
By: Daniela
[esses sites ficarão na leitura semanal]