terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desejo de Morte

Amar veemente.
Sorrir. Respirar.
Bah!
De que adianta a vida se a morte nos deseja?
Que morramos, então!

domingo, 20 de novembro de 2011

Que saudade...

     Estávamos sentadas ao lado de uma aveleira, ao entardecer, calmas e caladas, apenas apreciando a vista campestre. Ah, como era bom! O cheiro das árvores frutíferas dançava no ar. É uma das poucas fragrâncias que eu nunca irei esquecer.
     Vovó, eu e minha irmã íamos fazer pique nique ao pé da aveleira no topo da chácara quando eu ia visitá-la. Era uma festa. Bolo, bolacha, torrada, geléia, suco, frutas colhidas direto do pé; nos empanturrávamos. Uma alegria, só...Quisera eu que fosse assim; que ela tivesse uma chácara, que não tivéssemos problemas...E agora tudo tão enuviado...
     Ah, a falta que, tempos outrora pouco importantes, me faz! Que saudade, vovó...

sábado, 29 de outubro de 2011

Fase

To passando por mais uma fase e reconheço isso (ainda bem).
Não escrevo mais. Desenho pouco. Minha vontade desapareceu de novo. Estou num momento bucólico, diria.  Quero ir para o campo e dizer 'carpe diem' para quem quer que eu veja. Quero ficar só olhando os dias passarem...Viajar. Conhecer. Na verdade, queria fazer parte do mundo fantástico de Bilbo e Frodo. Acho que na verdade das verdades, estou precisando de férias. Férias prolongadas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dane-se

O mundo já é podre,
para quê irei cantá-lo?
Tenho mais que sonhar, mesmo.

Dane-se esse mundo,
os diabos que o carreguem.
Eu quero mais é sonhar, mesmo.

domingo, 18 de setembro de 2011

A Guerra

      Estávamos sentadas, entre os galhos das árvores. Tínhamos uma visão extraordinária, provavelmente muito próxima á dos deuses. Estávamos todas de aljavas nas costas, munidas de vinte e cinco flechas e mais uma bolsa com mais flechas e setas aprontadas de última hora para cada dupla.
      Olhei rápido para o oeste, surpreendida. Um berro. Começara as provocações para a guerra. Minha vista, um tanto falha àquela altura da vida, estava um pouco enuviada, mas conseguia ver. Enxergava nitidamente o herói de nossos inimigos avançando no amplo espaço de batalha que dividia as duas tropas adversárias. Um homem moreno, gordo, de membros grandes e grossos, alto e musculoso. Não possuía cabelo, era igual aos párias de minha tribo. Não parecia possuir barba. Era um ser estranho, comparado aos homens de minha tribo. Nós tínhamos pinturas espalhadas pelo corpo, retratando nossas almas e nossas vidas, os homens possuíam barba e madeixas longas. Sim, aquele era um povo estranho. Um povo estranho que tinha nos insultado.
E lá estávamos, para guerrear.
      O herói inimigo começou as provocações. Os estranhos não tentaram uma reunião de tribos para melhorar a condição da guerra ou mesmo para uma tentativa de entrarem em acordo para não fazê-la; um pedido de desculpas rechonchudo. Nada. Era um povo que não respeitava as leis dos Deuses e que não merecia existir. Mereciam ser punidos, sim. Punidos. Mas não com uma guerra daquelas...
      Olhei para minhas irmãs, sentadas nos ganhos mais grossos e altos da árvore. Não estariam seguras por muito tempo. Eu não estaria segura por muito tempo. Mas iríamos nos defender. Ensinei-as a manejar espadas, machados leves, a atirar com flechas, a lutarem sem armas. Tinha feito tudo que podia para muni-las de segurança, assim como as outras mulheres. As jovens, virgens e grávidas foram enviadas escondidas para o reino amigo de meu companheiro. Estavam seguras lá. Enquanto nós ficamos em cima das árvores como arqueiras, e lutamos em cima da terra, como homens. Sim, como homens. Os seios foram apertados e espremidos contra panos e mais voltas de panos, para deixar-nos livres como os homens. Usamos roupas de homens, porém mais curtas e ajustadas para nossos corpos. E algumas cortaram os cabelos, para serem confundidas. Éramos verdadeiros homens. Naquela guerra, iríamos ser um só, junto aos nossos companheiros. Nossas almas cantariam na mesma sintonia a vida, assim como cantariam a morte.
      Uma lágrima escorreu por meus olhos. Queria as ver felizes, todos felizes, gordos e sorridentes. Mas havia a guerra. Pensamentos de criança que passam pela cabeça as vezes são tão puros e ingênuos que fazem-nos voltar a crer que o mundo era simples daquele jeito...Mas não é.

      Começou a luta, com o barulho e faíscas dos metais ao se encontrarem. Meu companheiro venceu. Nossos homens urraram, gloriosos. As mulheres ficaram quietas, porem com a confiança renovada. Iríamos vencer, era o que pensávamos.

      Estourou a guerra. Colocamos as flechas nos arcos e atiramos longe os projéteis; eram poucos os que não acertavam os alvos. Conseguimos assim, uma boa liderança e iríamos fazer de tudo para continuar com ela.
      Nós iríamos lutar.

domingo, 11 de setembro de 2011

Escalada

Sabe, tem acontecido muitas coisas em minha vida, especialmente a escalada de muralhas. Vencer obstáculos a gente vence, mas nunca pensei que fossem tantos. E isso que estou ainda apenas no início da montanha. Já não posso voltar mais, quanto menos ver a cabana de Tom daqui de cima. É muito alto. Longe. Muitas vezes já quis voltar, algumas realmente desistir por completo, mas acho que valerá a pena essa escalada. É o que a gente pensa, né. As vezes nem tudo o que a gente pensa realmente é.

Mas eu vou batalhar para que seja, e para que um dia eu possa voltar. Voltar a ser plena, completa e feliz.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mais uma rodada, por favor.

É incrível tentar acreditar no que a humanidade se transformou. Viraram seres rabugentos, insensíveis e, acima de tudo, desconfiados.

Serei muito ingenua ou muito crente nas coisas?

Estou apostando todas as minhas fichas. Vamos ver o que acontece em seguida.

Onde?

Eu sou incompetente. Deprimente.

Não consigo passar nem uma lasca de dor, angústia ou solidão. Eu sou tão...tão...ridícula.

Será que hoje em dia ninguém mais acredita em sentimentos?

Será que eu ainda acredito?
Minhas lágrimas parecem estar secas...onde estão os rios?

sábado, 3 de setembro de 2011

O medo

Sabe o medo? O medo de continuar? O medo de se tornar um mártir, um ser importante? O medo de criar coragem? O medo, que te impede, que te faz ficar no mesmo nível que os outros, mesmo tendo idéias inovadoras?

Sou covarde?
Não sei.
Possuo vida bastante cômoda, ainda bem.
Mas não sei.

Definitivamente, ainda não me conheço totalmente.

domingo, 17 de julho de 2011

Id.

Ao chorarmos não deixamos cair lágrimas de sangue, mas lágrimas da nossa própria alma.

sábado, 16 de julho de 2011

Ilusões

Quando eu era jovem
eu sonhava colorido
de diferentes tons de azul
até chegar ao negro mais bonito.

Imaginava cintilantes lágrimas de felicidade,
lágrimas onde brotam o calor do riso
folgado e presunçoso.
Sorrisos contagiantes,
cativantes em todo o seu esplendo juvenil.

Ilusão. Imaginação fértil de doce criança!
Vejo todos os dias o céu pincelado
com diferentes cores vivas,
e continuo morta.
Intacta em meu túmulo de sofrimento.

Um Inseto Negro de Podridão.

Sabe, é triste quando você descobre o mundo. Muito triste.

Fui criada em um castelo prateado, onde via apenas meu próprio reflexo. Não digo que vivi no luxo, mas também não vivi na pobreza. Eu tinha o que queria; o que podia ter. Eu era feliz em meu pequeno mundo de cristal.

Ao primeiro contato com o novo sol, naveguei por mares desconhecidos. Descobri a podridão. A tristeza. A amargura. O lado negro do mundo, que todos tentam mediocremente maquiar com pó de arroz e batom rosa queimado, de tom fosco e natural.

É triste. É sujo.


Quero voltar.

domingo, 10 de julho de 2011

Agente.

Se fosse realmente "a gente", não seria separado, e sim junto, formando agente. <3

A Rainha do Desespero

'A Rainha do Desespero' era como conheciam seu nome. Morava num formidável castelo de prata, nos confins das terras geladas do Norte. Era forte, temível, uma grande rainha. Sozinha. Mas quem ousaria quebrar o ciclo? Ela era uma rainha, descendente das Rainhas. Ela era a Rainha que arrancara o coração da própria mãe e a Rainha que amaldiçoara a alma da própria criança. Cuspira em seu destino. Desafiara as Moiras. Desafiara a complexidade do universo dos Deuses. Subestimara a própria vida. Ela era A Rainha.

A Aranha da Indiferença

Sou um ser vil. Vil e maldito. Ruim. A face da podridão. Tamanhas são as minhas maldades e malignidades que não cabem neste veículo ridiculamente franzino que é a escrita.


Sim, é aquela pobre criatura agonizante, sofrendo com suas feridas.Mi-nha pre-sa.Hahaha! Ora, como diverte-me! Vejo em seus olhos ainda um brilho cálido, e pelo arquear das sobrancelhas deduzo que ainda teima em pensar que pode viver. Hahahaha! Doida, doida a pobre criança! Alucina em seu próprio leito de morte! Hahaha!

E agora eu a envolvo com meu detalhado tecido de pano, minha renda delicada, o seu frágil corpo. Docilmente cedendo aos encantos cuidadosos de minhas garras, rende-se completamente. Haha!

Cérebro doce e descartável. Carne macia e impura. Bah! São apenas diversão enquanto morrem.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ciúme

Ciúme, s. m. Zelos amorosos; inveja; receio de perder o objeto amado. ci.ú.me

BUENO, Silveira.  Minidicionário da Língua Portuguesa. Ed. FTD, 2001. p.170

A Presença do Divino

     Eram várias, muitas. Se mais próximas, uma verdadeira legião romana.
     Estavam todas concentradas em suas árduas tarefas, não percebiam o perigo que corriam; e se perceberam, não ligaram.
     Eram fortes e destemidas e, acima de tudo, obedientes. Óh, que belas operárias! Pena terem uma morte tão precoce.
     Assim como veio a noite, veio o dia, mais rápido que um raio. Clareou-se tudo e então começou a batalha. A batalha contra o invisível.
     Mares hediondos e ardilosos as puxavam para se afogarem em suas atormentadas águas. Era frio, congelante. Agora lutavam contra dois inimigos: o inimigo invisível e a água.
     Deuses perversos! Como tiveram a ousadia de fazer aquilo? Sanguinários! Sem coração! Malditos impiedosos! Horrívelmente pavorosos!
     O exército sucumbiu em três longos minutos, apenas. Algumas morreram de frio - e a maioria morreu arrastada para dentro da boca dos deuses, afogando-se ao penetrar nas entranhas marinhas ou a caminho delas, durante a queda dos precipícios.
     Sem sobreviventes. Apenas dois ou três corpos que restaram intactos, sem mutilações do inimigo.
     Mas espere! Há ainda uma chance! Ele sobreviveu! Tentará a abençoada sorte e ousará desafiar os deuses! Pobre coitado, sempre soube de seu destino, e agora o está trilhando!
     Lutou.
     Resistiu.
     Morreu.

    Pobres formigas.

sábado, 28 de maio de 2011

"Eu amo-te"

Eu sei, amor é um tema tão usado quanto aquela meia velha da avó jogada no canto mais obscuro da gaveta mofada. Mas mesmo assim, vou falar, porque o caso é: poucos amam.
As pessoas confundem paixão com amor. Por isso 'amor' é uma palavra tão vulgarizada.
E eu tenho raiva disso, é. O motivo é porque eu duvido que esse pessoal que diz que 'ama' faria algo realmente importante para a pessoa amada; sim, até chegar a se matar.
Então uma dica: você não ama, você se apaixona. O amor é um estágio muito mais lento e complexo da paixão.

Quando for se confessar para alguém ou algo do gênero, diga simplesmente a verdade: Estou apaixonado por você. É muito mais bonito do que um falso "Eu amo-te".

Maldição Perpétua

Ao som do profundo violoncelo eu sinto
escapulir uma lágrima das tristes prisões oculares
de meu rosto moribundo.
E realmente a boa época eu não vivi. Suicidei-me.
E agora, perdida nesta nova época não posso viver, apenas lutar.
Lutar.

domingo, 22 de maio de 2011

Minto

Minto.
Minto tão veemente que quase acredito.
Aliás, acredito,
pois o sentimento é real.
O verdadeiro falsário é este poema
- quiçá, um poema! -
que ilude, confunde,
distorce a verdadeira idéia para tí, leitor.

Mas é.
Eu sinto.
Você interpreta.
Afinal, quem é o poeta?

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Alusão àquelas aulas de literatura, onde o professor fala mil e uma coisas sobre o céu azul, quando na verdade o céu azul não passa de um céu azul.

sábado, 21 de maio de 2011

Vida

Eu tenho medo.
Medo da Vida; a Morte é minha amiga,
minha companheira de bebida,
minha vizinha na noite sombria,
aquela com que posso contar meus segredos
[íntimos].
É a Vida a grande culpada,
essa ladra de Almas indefesas,
persuadiu-me! Iludiu-me da forma mais maldita!
Criou Fogo onde só havia Ar.
Criou o desejo. Deu forma ao meu hediondo ser.
E mostrou-me a Luz, para me esquecer
da outrora, minha tão querida idolatrada e amada Escuridão!

E deixou-me sozinho.
Indefeso.
Sem memória alguma,
Apenas com o único automático desejo de respirar.

sábado, 14 de maio de 2011

b.o.n.e.c.a.

Acho que a coisa mais triste é esperar o que não existe, aquela ilusão perfeita da pessoa que você pensa que a ama reciprocamente.
Mas é mais triste ainda ver que o amor de vocês é verdadeiro e que nunca dará certo. Que os Deuses não permitem esse amor e fazem o Destino trançar laços com outra pessoa.
Saber que você não passa de uma marionete, um ser totalmente manipulável. E quase inexistente.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Como preservar seus livros

Hoje eu limpei meu quarto. Acho que fazia mais de um mês[certeza!] que eu não limpava ele direitinho, de passar lustra-móvel na bancada, no criado mudo e na cama, muito menos no guarda-roupas e na estante.
Aí, estava limpando a estante, toda bonitinha e meiga e [ok, eu tava toda ridícula, morrendo com o pó -RS] decidi limpar pra valer a estante. Coloquei todos os meus livros e mangás no chão e deixei meus bibelôs e pelúcias em cima da cama para tomar sol. Beleza. Ótimo. Até aí tudo bem. O grande problema foi na hora de limpar os livros: descobri um que estava amarelando e que ficou PIOR. Quase surtei de preocupação e raiva.

Então, claro, fui procurar um site que me mostrasse como cuidar melhor dos meus livros e achei esse. Gostei porque é bem objetivo. E claro, você não precisa clicar, colocarei aqui em baixo -q

  • Ao tirar um livro da estante, nunca o faça puxando a parte superior da lombada. O ideal é afundar um pouco os dois livros ao lado para puxar o do meio.
  • À estante, não deite livros. Não incline livros. Livros devem ficar em pé para que suas espinhas não sejam forçadas e afrouxadas.
  • Leia os livros abrindo-os em V. O mesmo vale na hora de tirar fotocópias. Arreganhar rompe-lhes a espinha.
  • Comida e gordura não combina com livros. Atrai bicho. (A cola que prende o corpo do livro à lombada também atrai bicho, mas aí não há muito o que se fazer a respeito.)
  • E o mais importante: quando a traça aparece. Bichinho nojento. Feio. Asqueroso. Desprezível.
  • Ela jamais vêm sozinha. Quando uma fêmea deposita ovos, é de centena em centena. Escondem-se da luz, as desgraçadas. Agem à noite para que ninguém às veja. E cada bicha vive uns quatro anos se deixadas em paz. Ela se esconde num casulo, mas que ninguém se engane. É aberto em ambas as pontas. A lagarta – feia como os diabos – sai.
  • A solução barata é abrir livro por livro, limpar as estantes. Mas é ineficaz e trabalhosa – se sobrar uma, não tem jeito.
  • A solução definitiva é contratar uma empresa que combate pragas e dedetizar as estantes à morte.
  • Mas cuidado com livro, cada um tem o seu – e há, por certo, quem discorde dos que estão aqui.
E um comentário que retirei deste site, sobre esse post, que eu achei interessante:

Em pequenas bibliotecas domésticas, a deterioração maior não se deve a insetos, mas a luz excessiva e poeira. Aí, a solução proposta é totalmente adequada - limpar frequentemente e manter cortinas baixadas.

Quanto ao amarelo: não adianta, é a oxidação normal do papel do livro com o ar. O melhor modo de conservar os seus livros é limpando sempre e deixando-os pegar ar fresco. Uma estante com portas de vidro também é bom[embora eu acha totalmente inútil e desnecessário -rs].

Achei legal também essas dicas disponíveis no 4shared.

Ah, e não sei se vocês sabem também que sol faz mal. Aliás, livro é fresco, né? VISH.Q

Se você for limpar sua estante: limpe com o lustra-móvel(além de deixar com um cheiro bom, lustra e previne insetos); coloque seus livros no sol por pelo menos uma hora, abertos (pode deixar no sol, claro, mas não muito. E pode deixar no sol porque seu livro não pega muita claridade, e poxa, é UMA VEZ NA VIDA E OUTRA NA MORTE, seu livro não vai pegar fogo-y-); passar um pano seco entre as páginas(por dentro do livro) e entre a capa e lombada(por fora do livro); e todos os itens acima retirados do site lá.

E por favor, acima de tudo: ALOJAR AS ESTANTES EM LOCAIS CLA-ROS. Não precisa ser no sol, pois como eu disse, o sol faz mal para o livro, mas num lugar onde pegue luminosidade, ok?


Espero que vocês sigam as recomendações e limpem suas estantes e seus livrinhos :D

domingo, 20 de março de 2011

Uma boa ação

Nunca fui muito de ir nesses locais para ajudar pessoas. Por incentivo da minha mãe, desde pequena sempre doei brinquedos e roupas usadas para caridade, não por querer, mas porque ela mandava. Nunca pensei mais profundamente sobre o assunto; afinal, não tem sobre o que refletir. Pessoas precisam de coisas, você tem e não usa mais, então doa. Simples. Até aí tudo bem. Mas eu realmente nunca quis ajudar essas pessoas. Nunca tive motivação o suficiente, entende? Sempre vi essa atitude um tanto forçada e imposta tanto na escola quanto em minha casa. Até ontem.

Uma pessoa ontem me disse 'me ajuda'. E ela está numa situação a qual ano passado eu passei e sei muito bem como é. Pedir ajuda nessa situação é realmente estar desesperadamente desesperado por uma luz, é rejeitar o que vê mas acreditar no que sente. [ok, nem essa eu entendi -q] É querer ser tocado, mas ao mesmo tempo, não ser; ter ódio de quem sente algum afeto por você. Pelo menos comigo era assim. Mas, bom, voltando...

Respondi que o ajudaria sim, e a noite refleti sobre o assunto. Em como eu queria ajudá-lo! Como eu queria que ele se recuperasse, que ele tivesse uma nova vida, uma realmente boa e que valesse a pena viver, e pensei então em tantas pessoas que vivem a mesma situação e não tem ninguém. Nenhuma motivação. Completamente nada, sozinhas no mundo.
"Se eu pudesse ajudá-las..."

Eis então que a idéia de fazer faculdade de psicologia me veio à mente. "Afinal, talvez assim eu consiga ajudar essas pessoas".

Pensei em tanta coisa, sonhei com tantas pessoas, não se curando, mas se sentindo melhor com projetos que eu desenvolvia...

O sentimento não faz parte de uma máquina, não é um mecanismo ao qual você pode comandar ou dar ordens. Ele desperta em você a partir de pequenos atos, gestos e palavras que intimamente chegam e nos mudam.

Essa pessoa me mudou. Agora só falta eu me mudar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Raios e trovões

Já parou para ver uma tempestade? É realmente lindo.

A tempestade é algo grande e negro que vem bem devagar pelo céu enquanto está longe, e que quando se aproxima traz consigo um vendaval de confusão. E depois vem a chuva, forte e grossa, pesada, que quando em contato com a pele, nos faz arder.

Mas pode variar. Antes de cair a chuva pode trovejar bastante. Ou mesmo chover só um pouquinho...depende bastante do humor da Natureza.

Isso é apenas um post descritivo para passar o tempo. Um post de um alien, para outro alien.

Porque, na verdade, todos nós somos extra-terrestres.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Religião

Não sei se já postei sobre esse tema aqui no blog, mas tanto faz. Vou postar novamente se já o fiz.

Hoje, na aula de história, começaram a falar algo sobre pai de santo, com o assunto caindo em seguida logo em macumbas, cristianismo, satanismo e bla bla bla. A professora nos deu um exemplo bem comum, então, de preconceito contra religiões: os vizinnhos dela eram evangélicos[acho que era isso] e diziam aleluia de domingo a domingo o dia inteiro; eis que então, uma vizinha, decide fazer um rito de Umbanda no terreiro[?] e toca tambor o dia inteiro; no dia seguinte, a mulher evangélica estava fazendo um abaixo-assinado para que a outra parasse com esses rituais. Então a professora falou:
- Se fosse uma religião de brancos, todo mundo aceitava numa boa!

É verdade. Há preconceito.
Como um menino da minha classe também disse ' A religião pode ser de um jeito pra mim, enquanto pra você é de outro'.

Devemos julgar só quando conhecemos, não antes.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Verão

Nesse verão não dá vontade de fazer nada, muito menos pensar.
Então, uma musiquinha bem básica com esse tema:

The Beach Boys - Don't Worry Baby

:*

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mamãe e filhinha: puro instinto

Estava observando minha irmã de quatro anos junto com minha mãe. Minha irmã estava brincando de 'mamãe e filhinha', balançando a boneca, embalando-a e acariciando-a para que dormisse. Ela ja faz isso desde mais pequena, mas só agora consegui perceber que ela passa um olhar, um sentimento para a boneca. Um olhar de ternura, como uma mãe preocupada passa para um filho.

Fiquei chocada.

Afinal, desde quando fazemos isso? Desde quando temos essa sensação? Essa ânsia?

Comentei com minha mãe isso na hora. E ela disse 'instinto'. Mas, sabe, é realmente instinto. Porque nós nunca brincamos com ela de mamãe e filhinha (não pelo menos eu e minha outra irmã). E eu também me lembro dessa minha época que eu brincava cuidando das bonequinhas. É puro instinto. Assim também como outras coisas na nossa vida, a qual realizamos sem alguma 'ajuda' ou algo do gênero; só deixamos fluir pelos instintos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Romances Teen

Sabe, desisti. Não aguento mais ler esse tipo de livro. Os sentimentos são muito superficiais, nada originais.

Já li 6 livros desse gênero: Avalon High, Sorte ou Azar, Ídolo Teen, Garota Americana 2, Saga Crepúsculo e, agora o último, Fallen. Sabe, dessa lista, os que eu realmente gostei foram os 2 primeiros. O resto já não é tão bom assim.

É como eu realmente disse na postagem do outro blog: falta o fermento no bolo.

Não compro mais desse gênero. Cansei de me iludir.

A não ser que o livro seja realmente O LIVRO - o que será difícil.

Carpe Noctem :*

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Garota, SE LIGA!

Essa seria a frase que provavelmente alguma menina vidrada em internet me diria quando eu revelasse que eu realmente NÃO SABIA da existência de TANTOS sites e blogs para garotas . No Skoob, ultimamente, algumas pessas me enviaram links de blogs (foram só duas pessoas, mas anyway...rs) e eu, curiosa, claro, cliquei para ve-los. Eram realmente impressionantes. O primeiro, era um site INTEIRINHO, SÓ sobre a Jane Austen. Quase tive um treco quando vi que aquele blog existia, fiquei felicíssima. O segundo era sobre livros para meninas, com direito a resenhas e lalalás, postados por meninas de 12 e14 anos (achei alguns livros realmente interessantes, mas senti carência dos clássicos; talvez porque são jovens que postam, nessa idade eu também não pensava em clássicos). Vi um outro site também só sobre moda feminina (bem bonitinho, para quem gosta).

E finalmente, me manquei que meu mundo é muito pequeno.

Sites: Descobrindo Jane Austen
Vida de Garota Brasil
By: Daniela

[esses sites ficarão na leitura semanal]