domingo, 22 de maio de 2011

Minto

Minto.
Minto tão veemente que quase acredito.
Aliás, acredito,
pois o sentimento é real.
O verdadeiro falsário é este poema
- quiçá, um poema! -
que ilude, confunde,
distorce a verdadeira idéia para tí, leitor.

Mas é.
Eu sinto.
Você interpreta.
Afinal, quem é o poeta?

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Alusão àquelas aulas de literatura, onde o professor fala mil e uma coisas sobre o céu azul, quando na verdade o céu azul não passa de um céu azul.

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